Ruptura parcial do tendão extensor digital longo em cão

Mistieri, Maria Ligia de Arruda; Gomes, Etiele Maldonado; Santos, Endreo Alan Pail dos; Cruz, Igor Cezar Kniphoff da

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CLINIC AND SURGERY • Cienc. Rural 50 (3) • 2020 • https://doi.org/10.1590/0103-8478cr20190659 copiar

Ruptura parcial do tendão extensor digital longo em cão

Autoria SCIMAGO INSTITUTIONS RANKINGS

RESUMO:

O objetivo deste trabalho é descrever os achados clínicos e ultrassonográficos da ruptura parcial do tendão extensor digital longo em sua porção proximal, na junção musculotendínea, durante a fase aguda e um ano após a apresentação inicial. O cão apresentava claudicação aguda e moderada do membro posterior direito. Durante o exame ortopédico, o animal expressou dor na extensão e flexão do joelho direito. Sob anestesia geral, nenhuma instabilidade foi evidente. Imagens radiográficas sugeriram a presença de efusão articular na articulação do joelho direito. A ultrassonografia revelou que o tendão extensor digital longo estava hiperecóico, circundado por efusão anecóica, e as fibras musculares estavam desorganizadas e entremeadas por líquido anecóico. Após o tratamento conservador, a evolução clínica foi considerada satisfatória. O animal foi reavaliado aproximadamente um ano após o tratamento e não apresentou quaisquer sinais clínicos evidentes.

Palavras-chave:
junção musculotendínea; ultrassom; lesão tendínea

Autoria

Maria Ligia de Arruda Mistieri

Departamento de Clínica Cirúrgica de Pequenos Animais, Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA), Uruguaiana, RS, Brasil.Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA),BrazilUruguaiana, RS, BrazilDepartamento de Clínica Cirúrgica de Pequenos Animais, Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA), Uruguaiana, RS, Brasil.

https://orcid.org/0000-0003-2130-9093

Etiele Maldonado Gomes ^*E-mail: etielemaldonado@gmail.com. *Corresponding author

Programa de Pós-graduação em Ciência Animal, Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA), 97500-970, Uruguaiana, RS, Brasil. Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)BrazilUruguaiana, RS, BrazilPrograma de Pós-graduação em Ciência Animal, Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA), 97500-970, Uruguaiana, RS, Brasil.

https://orcid.org/0000-0002-3132-4759

Endreo Alan Pail dos Santos

https://orcid.org/0000-0002-2376-0681

Igor Cezar Kniphoff da Cruz

Programa de Pós-graduação em Cirurgia Veterinária, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), São Paulo, SP, Brasil.Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP)BrazilSão Paulo, SP, BrazilPrograma de Pós-graduação em Cirurgia Veterinária, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), São Paulo, SP, Brasil.

https://orcid.org/0000-0002-0615-9990

E-mail: etielemaldonado@gmail.com. ^*Corresponding author

DECLARATION OF CONFLICT OF INTERESTS

The authors declare no conflict of interest. The founding sponsors had no role in the design of the study; in the collection, analyses, or interpretation of data; in the writing of the manuscript, and in the decision to publish the results.

AUTHORS’ CONTRIBUTIONS

Maria Ligia A. Mistieri, Etiele M. Gomes, Endreo A. P. dos Santos and Igor C. K. da Cruz were responsible for veterinary professional conduct. Etiele M. Gomes and Maria Ligia A. Mistieri were also responsible for writing the manuscript. All authors critically revised and approved the submitted manuscript.

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Figuras

Figuras (2)

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Figure 1
Mediolateral radiographs of both stifles. A; on the normal stifle (left) the infrapatellar fat pad is represented by a dark radiolucency (white arrows) that reaches the femoral condyles. B; on the right stifle, the smaller dark radiolucency (white arrows) does not reach the femoral condyles. Increased soft-tissue density (black arrows) caudal to the radiolucency is noticed, caused by increased volume of synovial fluid or fat pad edema.

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Figure 2
A; Longitudinal sonographic appearance of left LDE tendon (normal), using a 12 MHz linear transducer. The thin hypoechogenic structure (arrowhead) runs delineated by a hyperechoic tendon sheath (solid arrows). On the distal aspect, the MTJ is homogenous and the parallel muscular fibers are seen (^*) limited superficially by the hyperechoic muscular fascia (dotted arrows). B; Longitudinal sonographic appearance of the right LDE tendon, using a 10 MHz linear transducer. The tendon is thickened, hyperechogenic and the tendon sheath is slightly irregular (solid arrows); an anechogenic area, with loss of tissue continuity, is visible in the MTJ (^*) evidencing a partial rupture. The anechogenic area surrounding the MTJ is notable more superficially (Δ) and the muscular fascia is indefinable. C; Sonographic appearance of the right LDE tendon with a 10 MHz linear transducer one year after the first examination. The tendon is more hypoechoic (solid arrows) than that on the same side one year prior (Fig. 2B) and in the MTJ a focal hyperechogenic area is seen with partial loss of continuity and unorganized muscular fibers (^*). Although, the hyperechogenic fascia is visible (dotted arrows), the muscular fiber parallelism is not observed.

Figure 1 Mediolateral radiographs of both stifles. A; on the normal stifle (left) the infrapatellar fat pad is represented by a dark radiolucency (white arrows) that reaches the femoral condyles. B; on the right stifle, the smaller dark radiolucency (white arrows) does not reach the femoral condyles. Increased soft-tissue density (black arrows) caudal to the radiolucency is noticed, caused by increased volume of synovial fluid or fat pad edema.

Figure 2 A; Longitudinal sonographic appearance of left LDE tendon (normal), using a 12 MHz linear transducer. The thin hypoechogenic structure (arrowhead) runs delineated by a hyperechoic tendon sheath (solid arrows). On the distal aspect, the MTJ is homogenous and the parallel muscular fibers are seen (^) limited superficially by the hyperechoic muscular fascia (dotted arrows). B; Longitudinal sonographic appearance of the right LDE tendon, using a 10 MHz linear transducer. The tendon is thickened, hyperechogenic and the tendon sheath is slightly irregular (solid arrows); an anechogenic area, with loss of tissue continuity, is visible in the MTJ (^) evidencing a partial rupture. The anechogenic area surrounding the MTJ is notable more superficially (Δ) and the muscular fascia is indefinable. C; Sonographic appearance of the right LDE tendon with a 10 MHz linear transducer one year after the first examination. The tendon is more hypoechoic (solid arrows) than that on the same side one year prior (Fig. 2B) and in the MTJ a focal hyperechogenic area is seen with partial loss of continuity and unorganized muscular fibers (^*). Although, the hyperechogenic fascia is visible (dotted arrows), the muscular fiber parallelism is not observed.

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