O objetivo deste estudo foi avaliar a adição de níveis de extrato etanólico de própolis ou promotores de crescimento convencionais nas dietas de frangos de corte, de 1 a 42 dias de idade. Foram utilizados 924 frangos de corte machos, Ross, compondo um delineamento inteiramente casualizado, com seis tratamentos de sete repetições cada. Os frangos receberam dietas isonutritivas que continham diferentes promotores de crescimento (T1 - controle negativo, sem promotor;T2 - 0,1% de Extrato Etanólico de Própolis (EEP);T3 - 0,2% EEP;T4 - 0,3% EEP;T5 - 0,03% Bacitracina Metileno Dissalicilato (BMD) e T6 - dieta contendo 0,005% Olaquindox mais Clorotetraciclina). O consumo alimentar diferiu significativamente (P<0,05) apenas na fase de crescimento, na qual o menor valor observado foi das aves que receberam dieta contendo Olaquindox mais Clorotetraciclina. Aos 35 e 42 dias, aves que receberam a dieta sem promotor e contendo 0,1% EEP obtiveram pesos superiores (P<0,05) às aves que receberam a dieta com Olaquindox mais Clorotetraciclina, mas similares à dos demais tratamentos. Observou-se que, em dietas sem promotor e contendo 0,1% EEP, o ganho médio diário foi superior à que continha Olaquindox mais Clorotetraciclina (P<0,05). A Conversão alimentar não foi afetada (P>0,05), e a mortalidade ocorrida não foi relacionada aos tratamentos. Quanto às características de carcaça, somente o rendimento e peso de peito foram afetados, sendo que a dieta contendo Olaquindox mais Clorotetraciclina foi inferior às dietas sem promotor, contendo 0,1% EEP ou BMD. Conforme desempenho geral dos animais avaliados, conclui-se que a utilização de extrato etanólico de própolis em até 0,3% na dieta de frangos de corte proporcionou desempenho similar ao controle negativo.
própolis; antibióticos promotores de crescimento; desempenho