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Adubação potássica como atenuante do estresse salino em maracujazeiro-azedo

RESUMO:

A escassez de água associada à irregularidade das precipitações no semiárido do Nordeste brasileiro destaca-se como fator limitante para produção agrícola. Assim, o uso de águas com elevadas concentrações de sais é uma alternativa para expandir a agricultura irrigada nesta região. Neste contexto, objetivou-se com este trabalho avaliar os status hídrico, o extravasamento de eletrólitos, os pigmentos fotossintéticos e as trocas gasosas do maracujazeiro-azedo ‘BRS SC1’ em função da irrigação com águas de diferentes salinidades e doses de potássio. O experimento foi desenvolvido em vasos adaptados como lisímetros de drenagem sob condições de campo na Fazenda Experimental da Universidade Federal de Campina Grande em São Domingos - PB. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, em esquema fatorial 5 × 4, cujos tratamentos foram construídos pela combinação de dois fatores: cinco níveis de condutividade elétrica da água de irrigação - CEa (0,3; 1,1; 1,9; 2,7 e 3,5 dS m-1), associados a quatro doses de potássio (60; 80; 100 e 120% da recomendação), com três repetições. A água de condutividade elétrica superior a 0,3 dS m-1 reduziu o conteúdo relativo de água, os teores de clorofila a e b, a taxa de assimilação de CO2 e a eficiência instantânea no uso da água das plantas de maracujazeiro-azedo ‘BRS SC1’. A dose de potássio estimada de 85% da recomendação (equivalente a 293 g por planta ano), amenizou os efeitos deletérios do estresse salino sobre a condutância estomática, transpiração, concentração interna de CO2 e eficiência instantânea de carboxilação do maracujazeiro-azedo ‘BRS SC1’.

Palavras-chave:
estresse salino; atenuação; semiárido; Passiflora edulis Sims

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