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Desenvolvimento de doce de paçoca de amêndoa de pequi

RESUMO:

O pequi possui uma amêndoa com características químicas interessantes, como proporções consideráveis de proteínas e lipídios que podem ser aplicadas em diversos produtos visando o aproveitamento desse resíduo agroindustrial. O objetivo deste trabalho foi aproveitar a amêndoa para o desenvolvimento de paçoca doce com diferentes concentrações de amêndoa de pequi, contendo 0% (PA), 25% (P1), 50% (P2), 75% (P3), e 100% (P4). As paçocas foram avaliadas quanto aos parâmetros centesimais e atividade de água, teor de minerais, parâmetros de cor, características microbiológicas e perfil de textura. Os resultados para aw variaram de 0,48 a 0,52. Na composição centesimal, observou-se que com o aumento da farinha de amêndoa houve diferença nos teores de cinzas, umidade e proteína. Devido ao processo de torrefação da amêndoa, as paçocas de pequi apresentaram cor mais escura. A paçoca de amêndoa de pequi apresentou melhor valor proteico que a paçoca de amendoim e maiores teores de P e Mg. Além disso, apresentaram melhor elasticidade, mastigabilidade e coesividade.

Palavras-chave:
espectroscopia de reflectância difusa; sensores hiperespectrais; forragem; agricultura de precisão

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