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Uso de modelos ex vivo e in vitro de intestino de aves para avaliar aditivos antimicotoxinas

RESUMO:

Testes in vitro são realizados para avaliar a eficácia de aditivos antimicotoxinas (AAMs); entretanto, tais experimentos apresentam uma baixa correlação com ensaios in vivo, que também são exigidos para determinar a eficácia de AAMs. Em busca de um método alternativo, o presente estudo investigou o uso de uma técnica ex vivo. A capacidade de seis AAMs (AAM1 a AAM6) de reduzir a absorção intestinal de aflatoxina B1 (AFB1) foi avaliada. Explantes jejunais foram coletados de frangos de corte e submetidos a dois tratamentos por AAM em câmaras de Ussing: T1 (controle) - 2,8 mg/L AFB1, e T2 - 2.8 mg/L AFB1 + 0,5% AAM. Os AAMs também foram testados in vitro para verificar a adsorção de AFB1 em fluido intestinal artificial. Nos ensaios ex vivo, AAM1 ao AAM6 diminuíram a absorção intestinal de AFB1 em 67,11%, 73,82%, 80,70%, 85,86%, 86,28% e 82,32%, respectivamente. Quanto aos achados in vitro, AAM1 ao AAM6 apresentaram adsorção de 99,72%, 99,37%, 99,67%, 99,53%, 99,04% e 99,15%, respectivamente. O modelo ex vivo avaliado mostrou-se eficiente na avaliação de AAMs. Não houve correlação entre os resultados ex vivo e in vitro. Estudos adicionais são necessários para definir a correlação entre achados ex vivo e in vivo na tentativa de reduzir os testes em animais.

Palavras-chave:
explante intestinal; câmara de Ussing; frango de corte; aflatoxina B1; ligante de micotoxina

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