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Mortalidade de Tuta absoluta em função da estrutura do volume depositado por pulverizadores

RESUMO:

Nas avaliações de toxicidade de inseticidas às larvas de Tuta absoluta (Meyrick), procura-se obter 100 % ou próximo disso de cobertura foliar para garantir o contato do inseto com o produto testado. Entretanto, a deposição pode variar entre os diferentes métodos de aplicação empregados a nível de campo e, consequentemente, podem interferir no controle da praga. Objetivou-se com esse trabalho avaliar a mortalidade da Tuta absoluta e a dispersão do volume depositado em folíolos de tomate em função do tamanho de gotas e do método de tratamento químico com Abamectina. Para isso foi realizado um experimento no delineamento de blocos ao acaso com cinco tratamentos e cinco repetições. Os tratamentos foram constituídos por diferentes métodos de tratamento químico: imersão, pulverização hidráulica em três tamanhos de gotas, sendo cada tamanho de gota um tratamento, e pulverização pneumática em que foram avaliados: a mortalidade de larvas da espécie, o volume retido (deposição), a densidade superficial de ingrediente ativo, a densidade de gotas e a porcentagem de cobertura. Os diferentes métodos de tratamento químico com Abamectina proporcionaram mortalidade de larvas acima de 90% e, além disso, os maiores valores de mortalidade (98% e 95,9%) foram associados, respectivamente, às pulverizações que proporcionaram maiores densidades de gotas sendo elas: hidráulica com gotas médias (181 gotas cm-2) e pneumática com gotas muito finas (256 gotas cm-2), sendo esta última, utilizando um volume de aplicação 84% menor (80 L ha-1) em relação ao menor volume recomendado pelo fabricante (500 L ha-1).

Palavras-chave:
deposição; traça do tomate; aplicação de inseticida; concentração de inseticida; abamectina

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