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Comparação entre esterco bovino, composto orgânico e vermicomposto na produção de mudas de Eucalyptus urograndis

RESUMO:

Uma alternativa para destinar corretamente o esterco bovino é realizar a compostagem e/ou vermicompostagem e depois adicioná-lo ao solo como fonte de nutrientes às plantas. Porém, este resíduo tem sido utilizado na produção de mudas sem tratamento. O estudo teve por objetivo avaliar o uso de esterco bovino in natura, de composto orgânico e de vermicomposto, produzidos a partir do esterco bovino, em substratos para a produção de mudas de Eucalyptus urograndis. Os tratamentos constituíram-se dos substratos formulados pela mistura dos fertilizantes orgânicos com areia lavada nas porcentagens de 20, 40, 60, 80 e 100 (v/v), em comparação com um substrato comercial (SC). As mudas de Eucalyptus urograndis foram cultivadas em tubetes, em casa de vegetação, e avaliadas aos 120 dias quanto a massa seca da parte aérea e raiz, altura da planta, diâmetro do caule, relação parte aérea/raiz e índice de qualidade de Dickson. O substrato formulado pela mistura de 80% (v/v) de esterco bovino in natura com areia lavada proporcionou o melhor desenvolvimento das mudas de eucalipto. O substrato contendo 100% de vermicomposto de esterco bovino ou composto orgânico produziu mudas com qualidade inferior ao esterco bovino in natura, mas superior ao substrato comercial. Devido aos riscos à saúde associados ao uso de esterco bovino não tratado, o composto orgânico e o vermicomposto são boas alternativas para a produção de mudas de E. urograndis.

Palavras-chave:
resíduos orgânicos; fertilizantes orgânicos; substrato; eucalipto; qualidade da muda

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