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Qualidade pós-colheita de Aster ericoides após tratamento com tiossulfato de prata e sacarose

RESUMO:

O áster (Aster ericoides L.) é originário da América do Norte, pertence à família Asteraceae, possui inflorescências do tipo capítulo e é muito usada como flor de corte. No Brasil, sua produção é recente e apresenta grande potencial de expansão. O uso de soluções de “pulsing” e de acondicionamento, em flores de corte, é bastante empregado na floricultura para prolongar o tempo de prateleira. O objetivo do presente estudo foi avaliar a influência do “pulsing” de STS (tiossulfato de prata) e do condicionamento em soluções de sacarose na vida pós-colheita de hastes de A. ericoides. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado e os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial 2x5, ou seja, com e sem aplicação de “pulsing” com tiossulfato de prata (STS) 2mM por 30 minutos, combinados com quatro concentrações de sacarose: 5, 10, 15 e 20% por 6 horas e tratamento controle; foram 4 repetições e 10 hastes por parcela, perfazendo um total de 400 hastes. Avaliou-se diariamente a vida de vaso, acúmulo de massa fresca e conteúdo relativo de água (CRA) das hastes tratadas. Os dados de “pulsing” (STS) as médias foram comparadas pelo Teste de Tukey a 5% de probabilidade. As médias de sacarose foram submetidas à análise de regressão polinomial a fim de verificar o comportamento das variáveis em função do aumento da concentração de sacarose e para massa fresca e CRA foi realizada regressão polinomial para cada tratamento a fim de verificar o comportamento do tratamento ao longo do tempo. Concluiu-se que tratamento de “pulsing” com tiossulfato de prata (STS) a 2mM por 30 minutos não contribuiu para o aumento da vida de vaso das hastes de áster. O tratamento de condicionamento com 10% de sacarose prolongou a vida de vaso em dois dias, diminuiu a perda de massa fresca e favoreceu o balanço hídrico de hastes de áster.

Palavras-chave:
relações hídricas; vida de vaso; pulsing; áster

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