RESUMO:
Este estudo teve como objetivo avaliar as características físicas, a composição química, teor de vitamina C, vitamina E, carotenoides e minerais em frutos de biribiri (Averrhoa bilimbi) do território do Médio Rio Doce (Minas Gerais, Brasil). A acidez titulável foi determinada por neutralização volumétrica, o pH por potenciometria direta, os sólidos solúveis por refratometria, a umidade por gravimetria, as cinzas por calcinação em mufla, as proteínas pelo método micro-Kjeldahl, as fibras alimentares pelo método gravimétrico não enzimático e os lipídios usando um extrator Soxhlet. Os carotenoides e a vitamina C foram analisados por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). A vitamina E foi analisada por CLAE com detector de fluorescência e quatorze minerais foram analisados por espectrometria de emissão atômica com plasma indutivamente acoplado. O biribiri apresentou alto rendimento de porção comestível (100%), baixos teores de lipídios, proteínas e carboidratos e, consequentemente, baixo valor total de energia (25,36 kcal 100 g-1). Os frutos também apresentaram baixos teores de fibra alimentar (0,62 g 100 g-1), vitamina E total (17,62 µg 100 g-1), carotenoides totais (0,32 g 100 g-1) e altos teores de vitamina C, zinco, cobre, ferro, manganês, molibdênio e conteúdo cromado. Em relação aos metais pesados, os frutos não apresentaram cádmio e tiveram vestígios de alumínio e níquel. Em conclusão, o biribiri apresentou baixo valor energético e conteúdos expressivos de fibras alimentares, vitamina C, ferro, manganês, molibdênio, cromo, zinco e cobre.
Palavras-chave:
valor nutricional; planta não convencional de alimentos; compostos bioativos