Nos trabalhos encontrados na literatura é dada pouca ênfase às conseqüências na cavidade torácica de eqüinos que são submetidos à toracotomia. Também não mencionam a ultra-sonografia como método auxiliar e de controle na avaliação pós-operatória, muitas vezes, optando-se exclusivamente pela necropsia. Neste experimento, foram utilizados seis eqüinos hígidos, sob anestesia com ventilação controlada, para a realização de acesso cirúrgico ao hemitórax direito, com o objetivo de se avaliarem através de exame clínico, mensuração de pH e gases sanguíneos, hemograma e ultra-sonografia torácica, as conse- qüências da prática de toracotomia em eqüinos. Não foram observados em nenhum dos animais transtornos respiratórios, sinais de pneumotórax ou deiscências de sutura de parede torácica. Os valores dos parâmetros fisiológicos, do pH e gases sanguíneos e do hemograma não apresentaram alterações significativas no pós-operatório. O exame ultra-sonográfico proporcionou informações sobre a quantidade e o aspecto do líquido pleural, evolução das alterações na pleura visceral, presença ou não de pneumotórax e alterações parenquimatosas subpleurais.
toracotomia; ultra-sonografia; eqüino