Avaliou-se o efeito de tratamentos alcalinos por amonização com ureia a 2, 4 e 6% e por NaOH ou Ca(OH)2 a 1, 2 e 3% sobre o valor nutritivo do feno de folíolos de pindoba de babaçu quanto à composição e degradabilidade ruminal in situ nos tempos 6, 24 e 72h. Houve redução (P<0,05) nos teores de fibra em detergente neutro e em detergente ácido corrigidas para cinza e proteína (FDNcp e FDAcp) e nas frações hemicelulose e lignina quando dos tratamentos alcalinos, verificando-se ainda aumento (P<0,05) nos teores de proteína bruta (PB) e redução no N insolúvel quando da amonização. A degradação potencial (DP) da matéria seca (MS) e FDN do feno mostrou-se baixa, embora a amonização com 4% de ureia tenha elevado a degradação potencial e efetiva da PB, o que se atribui à intensa lignificação da parede celular, com limitação à utilização como volumoso em dietas para ruminantes. A amonização e o tratamento com 3% de Ca(OH)2 melhoram a degradação da MS e FDN, com destaque para a amonização com 4% de ureia, no entanto, os valores obtidos, 35,9 e 27,04%, respectivamente, são considerados baixos.
amonização; degradação; hidróxido de sódio; Orbignya sp