Para avaliar a digestibilidade in vitro de leguminosas do semiárido nordestino usando inóculo cecal de avestruzes por meio da técnica Tilley e Terry Reversa, usou-se o feno de alfafa (Medicago sativa) como referência aos fenos de canafístula (Senna multijuga), de cunhã (Clitoria ternatea), de leucena (Leucaena leucocephala), de mata-pasto (Senna obtusifolia) e de sabiá (Mimosa caesalpiniifolia). Verificou-se, pelo teste de Duncan (P<0,05), diferença significativa na digestibilidade in vitro das frações nutricionais entre os fenos de leguminosas, obtendo-se média geral para a matéria seca de 49,62% (DIVMS), de 23,38% para proteína bruta (DIVPB), de 17,88% para proteína insolúvel em detergente neutro (DIVPIDN), de 34,52% para fibra em detergente neutro (DIVFDN) e de 42,07% para fibra em detergente neutro corrigida para cinzas e proteína (DIVFDNcp). A composição nutricional intrínseca a cada uma das leguminosas influenciou a magnitude da atividade fermentativa dos micro-organismos do ceco-cólon de avestruzes incubados in vitro, observando-se melhores valores de digestibilidade para feno de alfafa, seguido dos fenos de mata-pasto e de leucena, os quais foram superiores às demais leguminosas do semiárido.
forrageiras tropicais; digestão microbiana; Struthio camelus; técnica laboratorial