RESUMO:
Com o objetivo de detectar e identificar Campylobacter spp. em carcaças de frango de corte utilizando três metodologias distintas - ensaio imunoenzimático VIDAS®30, Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) e PCR em tempo real - foram coletadas e analisadas 43 carcaças de frango resfriadas e 43 congeladas. Quatro carcaças refrigeradas (4,6%) foram consideradas positivas para Campylobacter spp. pelo VIDAS®30 e nenhuma amostra positiva foi identificada quando utilizada a técnica de PCR. Porém, ao analisar as carcaças pela metodologia da PCR em tempo real, foi observada uma maior incidência de Campylobacter spp., com 45 amostras (52,3%) positivas, sendo que Campylobacter jejuni foi a espécie mais frequentemente encontrada nas amostras (88,8%). Não foi observada diferença na frequência do micro-organismo entre carcaças de frangos resfriadas e congeladas. Concluiu-se que a técnica de PCR em tempo real apresentou maior sensibilidade na detecção de Campylobacter spp. em carcaças de frangos de corte e que foi encontrada elevada presença de carcaças contaminadas, especialmente por C. jejuni.
Palavras-chave:
C. jejuni; C. coli; métodos de detecção; VIDAS®30.