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Enraizamento de estacas caulinares da framboeseira-negra com o uso de fitormônios

RESUMO:

A framboseira-negra possui potencial de cultivo no Brasil pelo fato dessa fruteira produzir altas quantidades de frutos que conferem uma geleia de alta qualidade. No entanto, a sua propagação é um entrave no estabelecimento de plantios comerciais. Diante do exposto, objetivou-se, com o presente trabalho, avaliar a utilização da estaquia caulinar e ácido indolbutírico na propagação assexuada de framboeseira-negra. Foram realizados dois experimentos, sendo conduzidos em condições de telado. Estacas caulinares foram retiradas de pomar didático de plantas matrizes de quatro anos, as quais constituíram os experimentos. O primeiro experimento foi elaborado em esquema fatorial 3x2, sendo as estacas retiradas de três regiões do ramo da planta matriz (apical, mediana e basal) x dois tratamentos com ácido indolbutírico (sem AIB e 2000mg L-1 de AIB), contendo quatro repetições e quinze estacas por repetição. O segundo experimento constituiu-se de esquema fatorial 4x2, sendo quatro tamanhos de estacas (5, 10, 15 e 20cm) x dois tratamentos com ácido indolbutírico (sem AIB e 2000mg L-1 de AIB), contendo quatro repetições e quinze estacas por repetição. Após oitenta dias, avaliaram-se a percentagem de estacas enraizadas (%); número médio de raízes e de brotações por estacas; comprimento da maior raiz (cm) e biomassa fresca e seca das brotações (g). Melhores resultados na formação do sistema radicular foram observados em estacas caulinares medianas e apicais. Estacas caulinares entre 10 e 20cm obtiveram melhores resultados para enraizamento. Não há necessidade de utilização de AIB no enraizamento de estacas caulinares de framboeseira-negra.

Palavras-chave:
Rubus niveus Thunberg; estaca caulinar; ácido indolbutírico; enraizamento

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