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Situação epidemiológica das infecções pelo herpesvírus felino tipo 1 e calicivírus no Brasil

Calicivírus felino (feline calicivirus - FCV) e herpesvírus felino tipo - 1 (felid herpesvirus type 1 - FeHV-1) são os principais agentes envolvidos descritos mundialmente infectando felinos domésticos e selvagens. No Brasil, o FCV e o FeHV-1 foram isolados e caracterizados em 1988 e 2012, respectivamente. Estudos sorológicos em felinos domésticos foram realizados no estado do Rio Grande do Sul e em felinos selvagens em alguns estados da região central do país. Felinos com infecção aguda e/ou infecção crônica podem tornar-se portadores, para ambos os vírus, e a transmissão ocorre principalmente por secreções oculares, nasais. Além disso, o FCV pode também ser transmitido por secreções orofaringeanas e fômites. Os sinais clínicos comumente observados em felinos afetados são: febre, espirros, tosse, descarga nasal e ocular; lesões orais se restringem à infecção pelo FCV; além disso, foi descrita uma síndrome sistêmica que apresenta um quadro hemorrágico, alopecia, edema de face e icterícia. Vacinas vivas e inativadas que amenizam o quadro clínico, mas não previnem infecções persistentes pelos vírus, foram desenvolvidas nos anos 70. Este artigo apresenta uma breve revisão dos principais aspectos da infecção pelo FCV e FeHV-1, com ênfase na atual situação na população de felinos domésticos do Brasil.

FCV; FeHV-1; doenças respiratórias e orais; vacinação.


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