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Horário da inseminação artificial na taxa de prenhez das vacas Holandesas usando monitoramento automatizado de atividades

RESUMO:

O objetivo deste estudo foi avaliar a probabilidade de prenhez e fatores associados para dois horários de inseminação artificial (IA), oito ou 10 horas após o alarme de monitoramento automatizado de atividades (AAM), na primeira IA pós-parto em 1.054 vacas leiteiras da raça Holandês. O estro foi sincronizado por protocolos a base de prostaglandina ou estradiol-progesterona. Regressão logística stepwise foi realizada para analisar a probabilidade de prenhez e fatores associados (atividade, intensidade do estro, paridade, saúde no periparto, placenta retida, descarga vaginal pós-parto e estação do ano). As maiores taxas de prenhez foram obtidas em multíparas, inseminadas 10 horas após o alarme do AAM, no outono ou inverno, com pico de atividade elevado e intensidade de estro (P < 0,05). Doenças no periparto, placenta retida e descarga vaginal pós-parto influenciaram negativamente a taxa de prenhez, independentemente da paridade. Assim, a otimização dos modelos de AAM, incluindo medidas rotineiras da fazenda como paridade, histórico de saúde no periparto e condições ambientais, podem favorecer a identificação correta do estro e melhorar o alarme do AAM em relação ao momento ideal para a IA, aumentando o desempenho reprodutivo nas vacas leiteiras.

Palavras-chave:
pico de atividade; estro; doenças no periparto; descarga vaginal; gado leiteiro

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