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Micorrização e resposta ao estresse salino em Hyptis suaveolens

RESUMO:

Este estudo teve como objetivo avaliar mecanismos fisiológicos e bioquímicos de adaptação de Hyptis suaveolens submetidas ao estresse osmótico decorrente da salinidade inoculadas com espécies de fungos micorrízicos. Sementes de H. suaveolens foram colocadas para germinar em vasos de polietileno contendo substrato associado, ou não, a FMA. Após o estabelecimento das plantas, foram iniciados os tratamentos com diferentes concentrações de sais (0,0; 35; 70 e 105 mM) e fungos (controle e dois tipos de FMA), perfazendo 12 tratamentos com três repetições. O delineamento experimental foi em blocos casualizados em esquema fatorial 4 x 3, perfazendo 12 tratamentos com três repetições cada. Observou-se, através de variáveis fisiológicas e bioquímicas, que a salinidade afetou todas as variáveis analisadas e o estresse promoveu redução no conteúdo de matéria seca. Verificou-se que plantas associadas com FMA apresentaram ganho de matéria seca em relação as não associadas e incremento de respostas bioquímicas e fisiológicas das plantas colonizadas no tratamento 35mM de NaCl. No entanto, o estresse salino afeta negativamente o desenvolvimento de H. suaveolens não sendo observado, portanto, atenuação dos fungos.

Palavras-chave:
atividade antioxidante; estresse abiótico; salinidade; fungos micorrízicos arbusculares

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