Objetivou-se, neste trabalho, comparar a taxa de emissão e expansão das folhas, duração da área foliar (DAF) e o coeficiente de extinção (k) para as culturas da soja e do feijão e para as espécies de plantas daninhas Euphorbia heterophylla sensível e Euphorbia heterophylla resistente aos herbicidas inibidores da enzima ALS, Bidens pilosa e Desmodium tortuosum. O experimento foi desenvolvido a campo, em um Argissolo Vermelho-Amarelo, no período de outubro de 2000 a março de 2001. Cada espécie vegetal constou de um tratamento. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso com quatro repetições. As medições da radiação fotossinteticamente ativa (RFA) foram realizadas em dois pontos dos dosséis: acima e abaixo, por meio de um light ceptometer. A taxa de emissão e de expansão foliar foi calculada ao final do ciclo das culturas. A duração da área foliar e o coeficiente de extinção foram calculados antes e após o florescimento. Não se observaram diferenças no desenvolvimento dos biótipos de E. heterophylla quanto à taxa de aparição de folhas, taxa de expansão foliar, DAF ou k. Entre as culturas, o feijão apresentou menor taxa de emissão foliar (0,591 por dia) comparado à soja (0,933 por dia). Dentre as plantas daninhas, D. tortuosum apresentou a maior taxa de emissão foliar (0,699 por dia). A taxa de expansão foliar observada pela soja foi superior a todas as demais espécies avaliadas (6,77 cm².dia-1). Todas as espécies apresentaram maior valor para DAF após o florescimento, em comparação com a fase vegetativa. A soja apresentou maior valor de k (antes e após o florescimento 0,52 e 0,93, respectivamente) frente às demais espécies, demonstrando maior potencial de interceptação da radiação solar.
coeficiente de extinção; duração da área foliar; Glycine max; Phaseolus vulgaris