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Capins-elefante de porte alto e baixo: aspectos morfofisiológicos, manejo do pastejo e de capineiras

RESUMO:

O capim-elefante (pennisetum purpureum schum.) foi durante muito tempo cultivado apenas em capineiras. porém, o interesse pelo seu manejo sob pastejo vem aumentando por conta da seleção de genótipos de porte baixo, que ganhou nova relevância a partir de 1988, com o registro do capim mott. Neste sentido, genótipos de porte alto e baixo apresentam diferenças morfológicas, produtivas e qualitativas importantes, mesmo que fatores ambientais também exerçam influência sob estes aspectos. o objetivo desta revisão foi abordar como o porte do capim-elefante pode influenciar características morfofisiológicas, decisões de manejo e formas de utilização da espécie. Os aspectos morfofisiológicos e o porte do capim-elefante são importantes para direcionar sua utilização nos diferentes sistemas de produção. os resultados de pesquisa das últimas décadas sugerem que as particularidades dos genótipos de porte alto, como elevado acúmulo de forragem, reservas orgânicas e alongamento dos colmos favorecem seu manejo sob corte e sua utilização em setores industriais. já o capim-elefante de porte baixo apresenta aspectos como elevada proporção de folhas na forragem colhida, alta relação folha: colmo e elevado perfilhamento. Estes fatores facilitam sua utilização em sistemas de produção a pasto.

Palavras-chave:
adubação; dossel forrageiro; porte do genótipo; irrigação; Pennisetum purpureum

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