RESUMO:
O inhame é uma hortaliça tuberosa de propagação vegetativa. A cultura apresenta baixa produtividade devido à dificuldade de obtenção de material propagativo de qualidade e ao seu alto custo de aquisição. A técnica de estaquia se apresenta como nova alternativa para a propagação vegetativa do inhame. O objetivo do presente estudo foi avaliar a produção de minitubérculos de inhame por meio de estacas e acompanhar a formação dos minitubérculos. Para isso, foram testadas estacas obtidas de três posições na rama e três substratos. Os tipos de estacas e substratos não afetaram significativamente o número de minitubérculos por estaca, variando de 1,18 a 1,75. Os melhores resultados foram obtidos com a utilização do Tropstrato Florestal® e de estacas da posição mediana para as variáveis: comprimento de minitubérculos (17,47 mm), diâmetro de minitubérculos (12,63 mm), massa fresca do minitubérculo (2,12 g) e porcentagem de estacas com dois minitubérculos (75%). A partir da análise anatômica observou-se divisão celular e acúmulo de amido na região nodal aos sete dias após o plantio da estaca. A formação de minitubérculo pôde ser observado aos 21 dias. A produção de minitubérculo de inhame por meio de estacas caulinares é melhorada com estacas obtidas da posição mediana do caule utilizando o substrato comercial Tropstrato Florestal®.
Palavras-chave: Dioscorea sp.; substrato comercial; alterações morfológicas; amido; tuberização.