RESUMO:
A criopreservação do tecido testicular possibilita a manutenção da capacidade reprodutiva em diferentes espécies animais e contribui para a formação de bancos de germoplasma nas espécies ameaçadas de extinção. As espermatogônias presentes nos testículos podem ser cultivadas in vitro e os espermatozoides obtidos utilizados em programas de reprodução artificial. Assim, esta revisão teve como objetivo descrever as principais técnicas de criopreservação testicular, os principais crioprotetores utilizados e os avanços obtidos até o presente momento nas diferentes espécies animais. Na última década, os avanços obtidos com a utilização do tecido testicular para obtenção de células germinativas viáveis e funcionais foram significativos. Todavia, o estabelecimento de protocolos que possam ser utilizados na rotina clínica em diferentes espécies ainda necessitam de maiores esclarecimentos.
Palavras-chave:
testículo; conservação; crioprotetores