Sistemas de cultivo e de manejo de solo podem alterar as propriedades químicas do solo. Após oito anos (1985 a 1993), a fertilidade do solo foi avaliada, num Latossolo Vermelho Distrófico típico, em Passo Fundo, RS, em quatro sistemas de manejo do solo: 1) semeadura direta (SD); 2) cultivo mínimo (CM); 3) preparo convencional do solo com arado e grade de discos (PCD); e 4) preparo convencional do solo com arado de aivecas e grade de discos (PCA), e em três sistemas de cultivo: sistema I (trigo/soja), sistema II (trigo/soja e ervilhaca/milho) e sistema III (trigo/soja, ervilhaca/milho e aveia branca/soja). O delineamento experimental foi em blocos completos ao acaso, com parcelas subdivididas, e três repetições. A parcela principal (4 x 90m) foi constituída pelos sistemas de manejo do solo e a subparcelas (4 x 10m), pelos sistemas de cultivo. Os valores de pH, Al, Ca + Mg trocáveis, matéria orgânica (MO), P extraível e K disponível diferiram entre os sistemas de manejo e de cultivo do solo. Os teores de MO, P e K, na camada 0-5cm, foram mais elevados nos sistemas conservacionistas (CM e SD) em relação àqueles observados nos preparos convencionais do solo (PCD e PCA). Os valores de MO, P e K foram mais elevados na camada 0-5 cm, quando comparada com a observada de 15 a 20cm de profundidade, em todos os sistemas de manejo e cultivo do solo.
rotação de culturas; fertilidade do solo; preparo convencional de solo; cultivo mínimo; semeadura direta