Os objetivos deste estudo foram verificar se altas doses de Mo aplicado na folhagem são tóxicas ao feijoeiro e determinar o conteúdo de Mo das sementes em resposta a essas doses. Para tanto, foi conduzido um ensaio em Coimbra, Minas Gerais (MG), em solo com pH de 5,2, onde testaram-se as doses de 0, 90, 1000, 2000, 3000 e 4000g ha-1 de Mo. A dose de 90 foi aplicada na fase V4 dos feijoeiros. A dose de 1000 foi distribuída de três modos: toda ela na fase V4; 1/2 na V4 e 1/2 na R5; e ¼ na V4, ¼ na R5, ¼ na R6, ¼ na R7. As doses de 2000, 3000 e 4000 foram divididas em quatro partes iguais e aplicadas nas fases V4, R5, R6 e R7. As doses de Mo não influenciaram a produtividade de grãos, a massa de semente e a germinação das sementes, o que indica que o Mo, até a dose de 4000kg ha-1, não é tóxico ao feijoeiro. O conteúdo de Mo da semente aumentou de 0,007 a 6,961µg com o incremento das doses de Mo.
Phaseolus vulgaris; teor de molibdênio; germinação das sementes