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Adenocarcinoma mamário em égua

Uma égua tordilha, Mangalarga Marchador, de 17 anos, não-lactante e não-prenhe, foi encaminhada ao Hospital de Grandes Animais da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, com histórico de mastite crônica há dois anos. No início da lesão, apenas a glândula mamária direita estava muito aumentada, com exsudação sero-hemorrágica e ulcerada. Após 20 meses, a mama esquerda também estava comprometida. A égua foi tratada para mastite crônica, porém o exame histopatológico revelou tratar-se de um adenocarcinoma túbulo-papilar. Este trabalho evidencia a importância do exame histopatológico no diagnóstico diferencial entre neoplasias e inflamação crônica da mama de éguas, uma vez que o exame citopatológico pode não detectar o tumor, quando a punção é feita em áreas de infecção secundária.

neoplasias mamárias; doenças de eqüinos; patologia veterinária


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