O objetivo do estudo foi avaliar as relações existentes entre a produtividade de grãos, teor de óleo e subperíodos da canola com a soma térmica (ST, ºC dias) e a insolação real acumulada (IAC, horas) durante a fase de enchimento de grãos, além de classificar a importância dessas variáveis sobre as diferenças morfológicas observadas. Foram realizados três experimentos, com espaçamentos entre linhas de 0.20, 0.40 e 0.60m. Durante dois anos de cultivo (2008 e 2009), os genótipos 'Hyola 432' (precoce) e 'Hyola 61' (médio) foram avaliados em três densidades de plantio (20, 40 e 60 plantas m-2), em cada experimento. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, em arranjo fatorial 2x2x3 (anos x genótipos x densidades), com quatro repetições. A soma térmica no subperíodo da floração à maturação fisiológica não está diretamente associada ao rendimento e teor de óleo nos grãos, frente ao arranjo de plantas. Os dias da emergência ao início da floração, da emergência à floração final e o tempo de duração da floração em canola são as variáveis que mais contribuem para a variação morfológica total.
Brassica napus; fases fenológicas; soma térmica; insolação; espaçamento entre linhas