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Depósito de caldas fitossanitárias sem e com adjuvantes sobre mudas de citros com diferentes intervalos para incidência de chuva artificial

RESUMO:

A aplicação de um produto fitossanitário deve assegurar que ocorra sua chegada e permanência das gotas sobre folhas até que sejam absorvidos para manifestação do efeito biológico. Essa situação pode ser comprometida pela ocorrência de chuvas após a pulverização, necessitando de reaplicações que elevam os custos. A tecnologia de aplicação busca alternativas e soluções para amenizar esse efeito, como o uso de adjuvantes. Objetivou-se, neste trabalho, avaliar o depósito de caldas fitossanitárias pulverizadas sobre mudas de citros, com os produtos espirodiclofeno, propargite, imidacloprido, lambida cialotrina, oxicloreto de cobre e hidróxido de cobre apenas com água e em mistura com os adjuvantes polidimetilsiloxano e fosfatidilcoline antes e após chuvas artificais de 10mm, com intervalos de 1, 6, 12 e 24 horas após a pulverização. Os depósitos de caldas remanescentes por área foliar foram analisados por espectrofotometria, considerando um marcador metálico previamente adicionado nas caldas. As variáveis foram submetidas à análise de variância e ao teste de Tukey (P<0,05). As chuvas ocorridas mais próximas do momento das pulverizações resultaram em menores depósitos de calda sobre as folhas de citros. O adjuvante fosfatidilcoline manteve a maior quantidade das caldas sobre folhas de citros, quando da ocorrência de chuvas após a pulverização.

Palavras-chave:
fungicidas; inseticidas; acaricidas; pulverização; tecnologia de aplicação.

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