Open-access Tolerância de porta-enxertos de macieira ao encharcamento temporário

RESUMO:

Até pouco tempo, haviam poucas opções de porta-enxertos de macieira disponíveis comercialmente para produtores brasileiros. Contudo, com a nova série de porta-enxertos Geneva® introduzidos recentemente, características desejáveis foram apresentadas como, controle de vigor e ângulo de ramo aberto. Nas principais regiões produtoras de maçã no Brasil, chuvas intermitentes ocorrem eventualmente levando muitas áreas ao encharcamento, especialmente em locais com latossolos com elevados teores de argila. Em adição, pouco se sabe sobre a tolerância dos porta-enxertos M.9, Marubakaido com inter-enxerto de M.9, G.202, G.213 e G.814 ao encharcamento. Assim, o objetivo deste experimento foi avaliar a tolerância destes porta-enxertos ao encharcamento temporário através de parâmetros de raiz e parte aérea. Macieiras ‘Maxi Gala’, cultivadas em vasos, foram mantidas sob encharcamento semanalmente durante 48 horas por 19 semanas, para serem comparadas com o controle em condição hídrica normal. As variáveis analisadas foram: massa seca das folhas, caule e raiz, comprimento e número de raízes novas, número de folhas, tamanho de folha e teor de clorofila. Os porta-enxertos G.202, G.814 e Marubakaido com filtro de M.9 apresentaram maior tolerância ao encharcamento, sendo que o principal mecanismo de defesa para isso foi a maior emissão de raízes adventícias novas.

Palavras-chave:  alagamento; hipóxia; resiliência; sistema radicular

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