Este trabalho consiste de uma breve revisão sobre a anemia infecciosa eqüina e de resultados dos diagnósticos sorológicos desta infecção realizados na Universidade Federal de Santa Maria, RS, Brasil, entre os anos de 1979 e 1990. Um total de 7.035 amostras de soro foram testadas pela prova de imunodifusão en gel de ágar (teste de Coggins), ao qual 40 (0,57%) apresentaram-se positivas. Este percentual de positividade é baixo, comparado com outras regiões do Brasil, provavelmente devida à falta de fatores predisponentes para a disseminação do vírus da anemia infecciosa eqüina, tais como, baixa densidade de insetos hematófagos no sul do país e pouca freqüência de terapêuticas e vacinações massivas na região.
anemia infecciosa eqüina; diagnóstico; imunodifusão