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Doses e nível crítico de fósforo para erva-mate (Ilex paraguariensis St. Hil.) clonal

RESUMO:

No Brasil, a dose de fósforo no cultivo de clones de erva-mate ainda não está definida. O objetivo do estudo foi verificar a produtividade de clones de erva-mate em resposta a aplicação de doses de P e determinar o nível crítico do nutriente no solo e folhas de erva-mate. O experimento foi implantado em Itaiópolis-SC, em Cambissolo Húmico, em 2013. Foram avaliadas cinco doses do nutriente em dois clones (BRS-BLD Aupaba e F2) de erva-mate. As adubações foram definidas como de plantio/pós-plantio (0, 2,3; 4,5; 6,8 e 9,0 g planta-1), formação de copa 1 (0, 10, 20, 30, 40 e 50 g planta-1), formação de copa 2 (0, 15, 30, 45 e 60 g planta-1) e produção (0, 16,7; 33,3; 50,0; 66,7 kg ha-1). As colheitas ocorreram entre julho de 2015 e janeiro de 2020, com intervalos de 18 meses. Avaliou-se produtividade de folhas, galhos finos e galhos grossos. Na safra de 2020, foram coletadas amostras de solo e folhas para determinação do nível crítico de P. A produtividade dos componentes dos clones aumentou com a adubação fosfatada em todas as safras avaliadas. Os níveis críticos de P para os clones Aupaba e F2 foram 5,2 e 6,3 mg dm-3 no solo e 1,03 e 1,11 g kg-1 nas folhas, respectivamente. A erva-mate é exigente em P, expressando produtividade máxima na fase de plantio, formação de copa 1 e 2 e produção, quando aplicado doses de P2O5 em torno de 5, 25, 40 g planta-1 e 35 kg ha-1, respectivamente.

Palavras-chave:
adubação de erva-mate; fertilidade do solo; teor foliar; macronutrientes.

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