Este trabalho teve como objetivo investigar os possíveis fatores de risco ambientais, associados com o desenvolvimento de linfoma não-Hodgkin nos cães. Um questionário epidemiológico foi aplicado aos proprietários de 83 cães com linfoma não-Hodgkin e 84 proprietários de cães saudáveis. Os cães que viviam permanentemente no lado de fora da casa e em torno de 100 metros de ruas movimentadas ou avenidas (mais de 50 veículos por minuto) tiveram um maior risco de desenvolvimento da doença (OR: 3,1, IC 95%: 1,4-6,9, P=0,005). Esses resultados sugerem que a poluição do ar oriunda do tráfego veicular pode estar associada com o desenvolvimento de linfomas não-Hodgkin canino.
poluição; questionário epidemiológico; fatores ambientais; exposição ambiental ao tabaco