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Maracujá e maçã: de resíduos ao potencial antioxidante, antimicrobiano e anti-Alzheimer

RESUMO:

O desperdício na cadeia produtiva de frutos, incluindo as indústrias de suco e polpa, produz grandes quantidades de resíduos, como cascas, sementes e bagaços. Esse volume de resíduos gera impacto ambiental e econômico. O objetivo deste trabalho foi determinar o potencial de aproveitamento de resíduos de maracujá (Passiflora edulis) e de variedades de maçã (Malus domestica) na produção de farinhas funcionais. A farinha de maracujá apresentou maior redução de radicais DPPH (EC50%: 50,4μg/mL), demonstrando potencial antioxidante, maior inibição de Staphylococcus aureus (71,3±1,2μg/mL) e da acetilcolinesterase (10%). Todas as farinhas de maçã foram boas antioxidantes e a fuji destacou-se inibindo Pseudomonas aeruginosa (78,6±3,1μg/mL). Todos os resíduos mostraram potencial para aproveitamento como produto funcional, seja como fonte de antioxidantes, conservante natural (antimicrobiano) para alimentos secos ou uso suplementar no tratamento de Alzheimer.

Palavras-chave:
Acetilcolinesterase; antioxidantes; conservante natural; resíduos agroindustriais

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