Resumo
O objetivo deste artigo é verificar a existência de associação entre o número de equipes de saúde da família em unidades de atenção primária (porte) e os custos por equipe individualmente. 46 unidades básicas de saúde foram incluídas na amostra para verificar associação por meio de regressão linear múltipla entre custos por equipe (variável dependente) e quantidade de equipes por unidade, controlado pelos atendimentos produzidos (variáveis independentes). Os dados utilizados foram derivados de um estudo de apuração de custeio por absorção. Houve importante associação inversa entre o porte da unidade e os custos por equipe, controlado pelos atendimentos (R² ajustado =0,69; p<0,001 para IC=95%), ainda que os custos por equipe em unidades de mesmo porte tenham variado consideravelmente. Os resultados encontrados versam em favor da alocação de um maior número de equipes de saúde da família na mesma unidade, reduzindo os custos por equipe.
Palavras-chave
Atenção Primária à Saúde; Saúde da Família; Custos de Cuidados de Saúde; Eficiência