1 |
O ACS, ao realizar cadastramento das famílias, deve acessar informações que contribuam na identificação dos grupos de ações de promoção, proteção e recuperação em saúde bucal. |
2 |
O ACS pode contribuir na identificação de grupos de ações em saúde bucal através da utilização de indicadores de agravos em saúde bucal. |
3 |
O ACS deve identificar fatores de risco ou de proteção simultâneos tanto para doenças da cavidade bucal quanto para outros agravos (diabetes, hipertensão, obesidade, câncer e pessoas com deficiência). |
4 |
O ACS deve identificar as principais situações de risco, tais como: falta de acesso a produtos de higiene bucal, consumo excessivo e frequente de açúcar, e a frequência das consultas odontológicas das famílias. |
5 |
O câncer de boca está entre as principais causas de óbito por neoplasias. O mesmo pode ser prevenido de forma simples, dando ênfase à promoção da saúde, ao aumento do acesso aos serviços de saúde e diagnóstico precoce. O ACS deve identificar situações de risco ao câncer de boca nas famílias como: tabagismo, etilismo e exposição à radiação solar. |
6 |
A Atenção programada é caracterizada por pessoas cadastradas na área que compõem o grupo priorizado para a Atenção na Unidade de Saúde e que necessitam de atendimento continuado. Cabe ao ACS, em conjunto com a ESB e comunidade, identificar esses grupos. |
7 |
Cabe ao ACS identificar pessoas com necessidades especiais, as quais devem ser caracterizadas como grupo de atenção odontológica priorizada. |
8 |
Os grupos de risco em saúde bucal identificados pelo ACS, baseiam-se em critérios de frequência, risco e vulnerabilidade a doenças, conforme necessidades da população local. |
Mapeamento da Área de Atuação
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9 |
O mapeamento da área de atuação do ACS deve contribuir no diagnóstico e planejamento das ações da ESB, o mesmo deve trazer informações pertinentes à saúde bucal, incluindo: acesso à água encanada, consultórios odontológicos privados e infraestruturas de serviços disponíveis.
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No mapeamento em saúde bucal, as informações devem ser identificadas no cadastro das famílias com relação a grupos e situações de risco em saúde bucal. |
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Neste mapa, também devem estar identificados grupos de atenção odontológica priorizada. |
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A ESB deve contribuir com o ACS na formulação desse mapeamento em saúde bucal. |
13 |
O mapeamento deve possibilitar à ESB e ACS avaliarem situações de risco interdisciplinares, que relacionem saúde bucal com outros problemas de saúde. |
Visita Domiciliar
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Durante a visita domiciliar, o ACS deve obedecer ao planejamento desenvolvido em conjunto com a ESB, pautado nas necessidades de cada família. Novas situações ou grupos de risco podem ser identificados durante a visita, sendo necessário novo planejamento. |
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O ACS, durante a visita domiciliar, deve estimular as práticas de autocuidado dos pacientes, de caráter preventivo e promoção em saúde bucal. |
16 |
O ACS, durante visita domiciliar, deve identificar situações que exijam medidas de diagnóstico, tratamento e reabilitação, e repassá-las à ESB. |
17 |
As visitas domiciliares em saúde bucal devem ser planejadas em conjunto com a ESB. |
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Procedimentos educativo-preventivos podem ser realizados nos domicílios pelo ACS, de acordo com planejamento estabelecido em conjunto com a ESB. |
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O ACS deve priorizar as visitas domiciliares a grupos e situações de risco em saúde bucal, conforme diagnóstico e planejamento estabelecidos em conjunto com a ESB. |
Trabalhando Educação em Saúde na Comunidade
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O conteúdo que o ACS pode abordar em ações educativas inclui: doenças bucais, diagnóstico e prevenção; autocuidado, higiene bucal, escovação com dentifrício fluoretado e uso de fio dental, orientações sobre dieta, autoexame de boca, cuidados após traumatismo dentário, uso de álcool, fumo e drogas. |
21 |
As ações do ACS em atividades educativas devem ser planejadas em conjunto com a ESB, definindo ações por ciclo, condição de vida e fatores de risco comuns para várias doenças. |
22 |
Atividades de educação em saúde bucal realizadas pelo ACS devem obedecer a metodologias e didáticas definidas em conjunto com a ESB. |
23 |
Cabe ao ACS durante atividades de educação em saúde, explicar o funcionamento da Atenção em Saúde Bucal prestada pelo Município, incluindo informações sobre: marcação de consultas, procedimentos realizados, modalidade de atenção e fluxo de atenção secundária e terciária. |
24 |
O ACS deve apoiar e desenvolver atividades referentes à saúde bucal com os demais membros da Equipe de Saúde da Família, integrando ações de saúde de forma interdisciplinar. |
25 |
As atividades de educação em saúde bucal realizadas pelo ACS não devem sobrepor-se às atividades realizadas pela ESB, devendo ter caráter complementar de vigilância e promoção de saúde bucal, conforme definido no plano de ação. |
Participação da Comunidade
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Cabe ao ACS a troca de conhecimentos com a comunidade de sua microárea, auxiliando a ESB no desenvolvimento de estratégias para enfrentamento dos problemas existentes. |
27 |
A troca de conhecimentos com a comunidade por parte do ACS pode ajudar a ESB na identificação das dificuldades enfrentadas pela população no acesso ao Serviço de saúde bucal da UBS. |
28 |
O ACS deve identificar espaços sociais em sua microárea, contribuindo no planejamento em saúde bucal da Equipe de Saúde. |
29 |
O ACS deve verificar na comunidade dificuldades encontradas relacionadas à saúde bucal e estratégias sugeridas para o enfrentamento dos problemas. |
30 |
Durante o processo de trabalho, o ACS deve conhecer na comunidade as condições de vida, hábitos e providências para resolver situações-problema e evitar enfermidades em saúde bucal. |
Atuação Intersetorial
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Cabe ao ACS identificar setores e atores fora da área da saúde que possam contribuir no planejamento de ações em saúde bucal. |
32 |
A identificação desses setores por parte do ACS deve-se basear em critérios de risco, possibilidade de atuação e recursos disponíveis para atuação em saúde bucal. |
33 |
O ACS deve reconhecer condicionalidades que interferem na saúde bucal do indivíduo como participação em programas sociais do Governo, como o Bolsa Família, ou de qualquer outro programa similar de transferência de renda. |
34 |
O ACS, em conjunto com a ESB, deve participar do planejamento das ações do Programa de Saúde na Escola (PSE), auxiliando na identificação de critérios de risco, recursos disponíveis e realização de procedimentos coletivos. |