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Atitudes negativas em relação à obesidade por estudantes de Nutrição do Brasil

Resumo

O preconceito e a discriminação relacionados à obesidade podem vir de profissionais de saúde e estudantes. O objetivo foi avaliar as atitudes negativas em relação à obesidade entre universitários brasileiros de nutrição que relataram dados demográficos, peso, altura e responderam o Antifat Attitudes Test (AFAT) e a Escala de Silhuetas Brasileira para avaliar a satisfação e percepção da imagem corporal. Os escores total e das subescalas da AFAT foram comparados entre as categorias usando o teste U de Mann-Whitney. As associações das características dos participantes com a AFAT foram analisadas por meio de regressão linear múltipla. A pontuação total da AFAT foi positivamente associada ao sexo masculino (ß: 0,13; p < 0,001), idade (ß: 0,06; p < 0,001), instituições de ensino fora da capital (ß: 0,03; p < 0,05) e instituições privadas (ß: 0,08; p < 0,001); e negativamente associada à renda (ß: -0,05; p = 0,006), participantes que se percebiam acima do IMC real (ß: -0,15; p < 0,001) e do terceiro ano do curso (ß: -0,05; p = 0,041). As pontuações das subescalas foram positivamente associadas com sexo masculino e idade; e negativamente associadas com aqueles que se percebiam mais pesados. Os estudantes tinham atitudes antigordura especialmente se eram homens, mais velhos, de instituições privadas, no começo do curso e baixa renda - e menos se percebiam seu IMC maior.

Palavras-chave:
Obesidade; Nutricionistas; Preconceito de peso

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