Profissionais da saúde têm risco aumentado para doenças imunopreveníveis (transmissão intra-hospitalar), conforme sua suscetibilidade, e podem ser fonte de infecção a outros profissionais e a pacientes. Este artigo tem como objetivos levantar e descrever o estado vacinal da população dos estudantes da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto; mostrar a necessidade de manutenção de protocolo de inquérito vacinal e imunização, por vacinas recomendadas, do aluno da Famerp e de outras instituições. Utilizou-se o censo populacional dos estudantes de medicina e enfermagem da Famerp matriculados em 2006 e 2007, com aplicação de questionário fechado com caracterização biopsicossociocultural, relevante à vacinação. Não há um programa específico de imunização do corpo discente da Famerp. Pudemos verificar que dos 375 alunos (59,8%) entrevistados, a maioria referiu conhecer as possíveis reações adversas (59,7%) e também não ter medo dessas reações (66,9%). Apenas 69 alunos (11,0%) apresentaram espontaneamente a carteira vacinal. Nenhuma das carteiras apresentou-se em dia com as vacinas de rotina do adulto e dos profissionais de saúde. São imperativos planejamento e ação em saúde regular, normatizada na Famerp e em instituições de ensino superior, para proteção da população suscetível.
Programas de vacinação; Profissionais da saúde; Inquérito epidemiológico