Resumo
O presente estudo teve como objetivo avaliar as alterações metabólicas e antropométricas após a realização de programa de exercício físico domiciliar de baixo volume. No ano escolar de 2007, 95 merendeiras escolares do município de Niterói (Rio de Janeiro/Brasil) foram alocadas aleatoriamente nos seguintes grupos: exercício físico domiciliar (n = 47) e controle (n = 48). O programa de exercício físico domiciliar consistiu na realização exercícios de moderada intensidade, três vezes na semana, 40 minutos. Variáveis antropométricas foram coletadas na linha de base, aos 4 e 8 meses, sendo as variáveis bioquímicas e o consumo de alimentos obtidos na linha de base e aos 8 meses. O grupo de exercícios demonstrou uma maior redução do peso corporal (-0,9 vs. -0,2; p = 0,05), tendo o mesmo padrão sido observado para o IMC (-0,1 vs. + 0,1; p = 0,07), embora sem significância estatística. Não foram observados efeitos do exercício para a circunferência de cintura, perfil lipídico e glicose. Concluindo, uma maior perda de peso foi observada no grupo que realizou o programa de exercícios domiciliares de baixo volume podendo essa estratégia auxiliar no controle do peso corporal, mesmo sem alterações para lipídeos e glicose.
Obesidade; Prevenção; Trabalhadores; Merendeiras
