Este artigo pretende discutir a importância do Movimento Cidades Saudáveis como uma estratégia para melhoria da qualidade de vida da população. A partir da contextualização do movimento no mundo e no Brasil, uma experiência-piloto desenvolvida no período de 1996-1998, nos municípios mineiros de Dionísio e São José do Goiabal é apresentada e analisada. Tomando como pressupostos básicos a interdisciplinaridade, intersetorialidade e a participação, foi utilizada a metodologia de planejamento estratégico situacional (PES), proposta por Carlos Matus, para elaborar um plano de ação para o enfrentamento de problemas prioritários nos municípios. A participação ativa de grupos da comunidade foi estimulada de modo a permitir que ao final do processo essa metodologia pudesse ser assimilada e incorporada ao cotidiano das administrações municipais. O artigo apresenta alguns resultados preliminares e discute os aspectos facilitadores e dificultadores desse processo.
Município/Cidade Saudável; Promoção da Saúde; Qualidade de Vida