Resumo
O encaminhamento de casos da atenção primária para a secundária no Sistema Único Brasileiro é uma das questões mais importantes a ser enfrentada. As estratégias de telessaúde têm se mostrado eficazes para evitar encaminhamentos desnecessários. O objetivo deste estudo foi estimar o custo por caso encaminhado por meio de um sistema de gerenciamento de referenciamentos operado remotamente para subsidiar a tomada de decisão sobre o tema. Análise de custo por meio da aplicação de custeio baseado em atividades orientado pelo tempo (time-driven activity-based costing ou TDABC). As análises de custo incluíram comparações entre especialidades médicas, localidades para as quais os encaminhamentos estavam sendo conduzidos e períodos de tempo. O custo por referenciamento em todas as localidades variou entre R$ 5,70 a R$ 8,29. O custo por referenciamento nas especialidades médicas variou entre R$ 1,85 a R$ 8,56. Estratégias para otimizar a gestão dos referenciamentos para a atenção especializada nos sistemas públicos de saúde ainda são necessárias. As estratégias de telessaúde podem ser vantajosas, com estimativas de custo entre as localidades variando entre R$ 5,70 a R$ 8,29, com variabilidade adicional observada relacionada ao tipo de especialidade médica.
Palavras-chave:
Encaminhamento e consulta; Telemedicina; Prestação Integrada de Cuidados de Saúde; Sistema Único de Saúde