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Pós-Graduação senso estrito em Saúde Coletiva e o Sistema Único de Saúde

Resumo

Este artigo trata de política pública em educação, a Pós-Graduação em Saúde Coletiva, para identificar formas de diálogo dessa política, a partir de 1990, com a política pública em saúde, o SUS. Toma-se como produto principal da política de PGSC a formação de mestres e doutores, essenciais para a docência e a pesquisa na área. Foi realizada revisão bibliográfica e análise de documentos e bases de dados da CAPES. Concluiu-se que a política de educação foi consistente ao longo do tempo e nuclear para o desenvolvimento social, ao lado da política de saúde, sem apresentar pontos formais de intercessão, e seus impactos ocorrerão, principalmente, por meio de formação de bons e comprometidos profissionais, docentes e pesquisadores. Na PGSC mostram-se relevantes os mestrados profissionais, para vinculação mais direta das pós-graduações com o SUS, e os editais propostos pelo Ministério da Saúde para o financiamento de temas prioritários para o Sistema de Saúde. Os autores consideram que, mesmo nas iniciativas explícitas de aproximação do conhecimento produzido pela PG com a práxis no SUS, os mecanismos envolvidos na translação, tradução ou impacto do conhecimento científico para a prática concreta são complexos e devem ser analisados por meio de recortes por temas e contextos específicos.

Políticas públicas; Pós-graduação Saúde Coletiva; SUS

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