Resumo
O artigo intenta levantar reflexões sobre a necropolítica direcionada ao HIV/Aids no Brasil a partir de um conjunto de racionalidades que perpassam os processos de configuração da agenda governamental, tratamento da doença e as políticas e tecnologias envolvidas. Para tanto, foi realizada uma revisão teórica não-sistemática a partir de um tríplice aspecto: o do estigma da aids, o da necropolítica e o da política da vida. Concluiu-se que a política da vida como contraposição à necropolítica contribui para a defesa dos direitos humanos e da saúde, sobretudo para a desmistificação do estigma e da política de inimizade historicizada na Aids.
Palavras-chave: Morte; Vida; Políticas Públicas; HIV; Aids