Este artigo consta de notas históricas sobre a hanseníase, desde a descoberta do bacilo até o tratamento realizado nos dias atuais. Busca analisar a percepção de algumas mulheres, ex-pacientes de hanseníase, moradoras do Hospital Santa Teresa, localizado em São Pedro de Alcântara, Santa Catarina, sobre o estigma, preconceito e exclusão que elas sofreram e ainda sofrem nos dias atuais. Utilizamos a história oral de três mulheres para a realização dessa pesquisa e constatamos como a consequência deste tratamento "excludente" ao longo dos anos construiu um certo repúdio em torno da doença. A busca e a afirmação da identidade do sujeito estigmatizado tornou-se uma constante. O modelo de aceitação social almejado e o fato de ser reconhecido como diferente e não discriminado é a grande questão.
Hanseníase; Lepra; Exclusão; Estigma; Isolamento