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Prevalência e fatores associados a alterações na articulação temporomandibular em idosos institucionalizados

Resumo

O objetivo deste artigo é avaliar a prevalência e os fatores associados a alterações na ATM em idosos institucionalizados. Estudo observacional e transversal, conduzido em 1.192 idosos brasileiros. Foram realizados exames intra e extraoral, baseados na Ficha de Avaliação da OMS (1997). Dados demográficos e nível de dependência também foram coletados. A autopercepção do idoso quanto à saúde bucal foi obtida através do GOHAI (Geriatric Oral Health Assessment Index). Na análise dos dados foram usados o teste do Qui-quadrado e a Regressão robusta de Poisson (nível de significância de 5%). A presença de alguma alteração na ATM foi pouco prevalente quando comparada a dos adultos, e esteve associada à condição de dependência do idoso (os independentes tiveram 45,4% mais alterações do que os dependentes), ao sexo (mulheres tiveram 47,4% mais alterações), à autopercepção de saúde bucal (quem avaliou negativamente teve 65,6% mais alterações) e à necessidade de prótese (PT) superior (quem necessita de algum tipo de PT superior teve 45,8%). Apesar de ter sido baixa, a presença de alterações na ATM esteve mais frequente em idosos independentes, do sexo feminino, que avaliaram negativamente a saúde bucal e que necessitam de algum tipo de PT superior.

Palavras-chave
Articulação temporomandibular; Idoso; Saúde do idoso institucionalizado; Institucionalização

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