Objeto:
produção científica sobre o crack publicada em periódicos brasileiros indexados no SCIELO.
Objetivo:
revisar tal produção, trabalhando os resultados como matriz de uma agenda política que oriente gestores na tomada de decisão.
Metodologia:
busca na base online de artigos do SCIELO, utilizando-se 06/02/2013 como corte temporal, crack como 'termo pesquisado' e todos os índices como 'abrangência da pesquisa'. Identificou-se 199 referências, cujos resumos foram analisados, chegando-se aos 59 artigos que, efetivamente, dizem respeito à questão do crack no Brasil.
Análise:
critérios institucionais (periódico, área temática e data da publicação) e categorias analíticas criadas pelos autores: "Risco Social", "Tratamento", "Uso/Consumo", "Perfil", "Relações Sociais" e "Estudo". Resultados: crack tem repercussão nos periódicos brasileiros a partir de 2011; hegemonia do campo da saúde; predominam artigos sobre "Risco Associado" e "Tratamento"; SUS não atende à demanda; necessidade de investimento nos CAP e em redução de danos; comunidades terapêuticas precisam se adequar aos padrões do SUS; perfil dos consumidores é de jovens, negros e pobres; consumo orgiástico; políticas repressoras não tiveram resultados positivos; e, necessidade de políticas intersetoriais.
Crack; Políticas públicas; Agenda política