Resumo
Este estudo transversal objetiva identificar a prevalência de menores habilidades de vida independente e suas associações em 390 usuários de serviços comunitários de saúde mental no estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Para delimitar o desfecho, a escala “Independent Living Skills Survey” foi utilizada adotando-se como ponto de corte valores menores que 2. Análises brutas e ajustadas foram conduzidas por regressão logística binária que considerou um modelo teórico hierarquizado desenvolvido a partir de uma revisão sistemática de literatura. Na análise ajustada as variáveis do mesmo nível foram ajustadas entre si e com as do nível anterior. Significância estatística foi considerada como p-valor < 0,05. A prevalência de menores habilidades de vida independente foi de 33% e suas associações foram: menor idade; não possuir companheiro; menor escolaridade; residência no SRT; diagnóstico de esquizofrenia e menor tempo de diagnóstico.
Autonomia pessoal; Vida independente; ILSS-BR; CAPS; SRT