Este artigo apresenta o resultado de avaliação das farmácias dos hospitais próprios do Estado do Rio de Janeiro. Para a avaliação normativa foram empregados 62 indicadores de estrutura e processo, que permitiram verificar a adequação das atividades da farmácia hospitalar. Em seguida, os serviços foram estratificados por nível de complexidade do hospital. Em cada estrato foi aplicado um algoritmo de pontuação escalonada de acordo com as atividades executadas. Os hospitais foram então hierarquizados em cada estrato, sendo escolhidos para o estudo de casos múltiplos o pior e o melhor serviço de cada nível de complexidade, perfazendo um total de seis unidades. Nestas, foram aplicados 16 indicadores de resultados. Os dados foram analisados por síntese de casos cruzados. A avaliação do desempenho mostrou que apenas uma unidade realizava a contento as atividades de gerenciamento e programação. Quatro realizavam inadequadamente a aquisição de medicamentos. Os piores resultados de desempenho nos seis hospitais estudados foram relacionados ao componente armazenamento, e os melhores à atividade de distribuição. Os dados são preocupantes, por serem as atividades avaliadas consideradas centrais da farmácia hospitalar.
Serviço de farmácia hospitalar; Avaliação de serviços de saúde; Estudo de casos; Assistência farmacêutica