Araújo e Dimenstein (2006)1818 Araújo YP, Dimenstein M. Estrutura e organização do trabalho do cirurgião-dentista no PSF de municípios do Rio Grande do Norte. Cien Saude Colet 2006; 11(1):219-227.
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Estrutura e organização do trabalho do CD no PSF de municípios do Rio Grande do Norte (RN). |
Ciência & Saúde Coletiva |
Qualitativo/RN |
As VDs eram pouco executadas, sem priorização de acordo com o risco das famílias sendo uma reprodução de práticas tradicionais, fragmentadas e isoladas no processo de trabalho do CD. |
Vilarinho et al. (2007)2121 Vilarinho SMM, Mendes RF, Prado Júnior RR. Perfil dos cirurgiões-dentistas integrantes do Programa Saúde da Família em Teresina (PI). Rev Odonto Cien 2007; 22(55):48-54.
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Perfil dos cirurgiões-dentistas integrantes do Programa Saúde da Família em Teresina (PI). |
Revista Odonto Ciência |
Quantitativo/PI |
70,8% dos CD realizaram VD agendados nas residências através dos ACS e/ou da ESB, sendo a VD um instrumento para a nova dinâmica da ESF. O principal desafio para a mudança de modelo é a alta demanda por atendimentos clínicos. |
Chaves e Silva (2007)2020 Chaves SCL, Silva LMV. As práticas profissionais no campo público de atenção à saúde bucal: o caso de dois municípios da Bahia. Cien Saude Colet 2007; 12(6):1697-1710.
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As práticas profissionais no campo público de atenção à saúde bucal: o caso de dois municípios da Bahia |
Ciência & Saúde Coletiva |
Qualitativo/BA |
Na prática, predominam as leis do subcampo privado: ação individual restrito ao consultório. Apenas 1 CD relatou realizar VD em sua semana típica. Ausência de consolidação de vínculo entre profissional e usuários do serviço. |
Barbosa et al. (2007)1919 Barbosa AAA, Brito EWG, Costa ICC. Saúde bucal no PSF, da inclusão ao momento atual: percepções de cirurgiões-dentistas e auxiliares no contexto de um município. Cien Odontol Bras 2007; 10(3):53-60.
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Saúde bucal no PSF, da inclusão ao momento atual: percepções de cirurgiões-dentistas e auxiliares no contexto de um município. |
Ciência Odont. Brasil |
Qualitativo/RN |
Os profissionais demonstram interação com a comunidade, todavia apenas 4,65% dos entrevistados destacou a VD, dando ênfase à prevenção do câncer bucal. As VDs são orientadas para gestantes, idosos, acamados. A abordagem principal são orientações de higiene oral e identificação de lesões bucais. |
Almeida e Ferreira (2008)2222 Almeida GCM, Ferreira MAF. Saúde bucal no contexto do Programa Saúde da Família: práticas de prevenção orientadas ao indivíduo e ao coletivo. Cad Saude Publica 2008; 24(9):2131-2140.
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Saúde bucal no contexto do Programa Saúde da Família: práticas de prevenção orientadas ao indivíduo e ao coletivo. |
Cad. de Saúde Pública |
Qualitativo/RN |
Dos 91 CDs, 43 realizavam VD, para os grupos de: acamados, idosos e indivíduos sem locomoção; gestantes, mães e recém-nascidos. O ACS identifica os indivíduos a serem visitados. Quanto às práticas domiciliares faz-se: orientação de higiene bucal e dieta; avaliação das condições e hábitos de vida; estímulo ao autoexame de câncer de boca. Em relação à proporção de VD realizadas por médicos, enfermeiros e outros profissionais de nível superior, a VD da ESB, representou apenas 20,5% quando comparada às outras categorias. A alta demanda por atendimento clínico foi uma das limitações à realização da VD. |
Faccin et al. (2010)2323 Faccin DF, Sebold R, Carcereri DL. Processo de trabalho em saúde bucal: em busca de diferentes olhares para compreender e transformar a realidade. Cien Saude Colet 2010; 15(Supl. 1):1643-1652.
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Processo de trabalho em saúde bucal: em busca de diferentes olhares para compreender e transformar a realidade |
Ciência & Saúde Coletiva |
Qualitativo/SC |
Os profissionais expressam dúvidas sobre o que fazer na VD. A VD é um recurso útil para a SB se bem delimitada, como em situações cujo a dinâmica familiar interfere no processo saúde-doença e a presença do CD in loco traz benefícios na compreensão da realidade do usuário. Estabelece ou fortalece o vínculo, e também pode ser utilizada para intervenções curativas em pacientes impossibilitados de se deslocarem até a UBS, quando há disponibilidade de equipamentos. |
Emmi e Barroso (2008)3939 Emmi DT, Barroso RFF. Avaliação das ações de saúde bucal no Programa Saúde da Família no distrito de Mosqueiro, Pará. Cien Saude Colet 2008; 13(1):35-41.
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Avaliação das ações de saúde bucal no Programa Saúde da Família no distrito de Mosqueiro, Pará. |
Ciência & Saúde Coletiva |
Quantitativo/PA |
Já as visitas em casa, mencionadas por 30 usuários, possibilitaram um maior contato com o profissional, facilitaram o atendimento, sendo evitado que o usuário se desloque até a Unidade em busca de atendimento. As melhorias de maior importância para a população da amostra são, nessa ordem: as orientações de higiene oral, o maior acesso ao atendimento e as VDs. |
Pimentel et al. (2010)2424 Pimentel FC, Martelli PJL, Araújo Júnior JLAC, Acioli RML, Macedo CLSV. Análise da atenção à saúde bucal na Estratégia de Saúde da Família do Distrito Sanitário VI, Recife (PE). Cien Saude Colet 2010; 15(4):2189-2196.
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Análise da atenção à saúde bucal na Estratégia de Saúde da Família do Distrito Sanitário VI, Recife (PE) |
Ciência & Saúde Coletiva |
Qualitativo/PE |
Evidenciou-se que vários profissionais da equipe vêem o CD voltado somente ao atendimento clínico e que quando não está em atendimento no consultório "não está fazendo nada". Na visão da equipe o CD deve estar dentro do consultório só fazendo restauração, ambulatório e que ele não tem que fazer VD ou ir à escola fazer uma palestra. |
Moura et al. (2013)2626 Moura MS, Ferro FEFD, Cunha NL, Nétto OBS, Lima MDM, Moura LFAD. Saúde bucal na Estratégia de Saúde da Família em um colegiado gestor regional do estado do Piauí. Cien Saude Colet 2013; 18(2):471-480.
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Saúde bucal na Estratégia de Saúde da Família em um colegiado gestor regional do estado do Piauí |
Ciência & Saúde Coletiva |
Quantitativo/PI |
Apenas 27% realizam VD multiprofissional e em 48,6% dos casos a população é visitada independe da necessidade. A VD ainda não foi incorporada na rotina dos CD, tem periodicidade variada e os locais são designados pelo ACS. Os obstáculos para a VD multiprofissional são: a prioridade da equipe à atividade; a disponibilidade de veículos para conduzir os profissionais; territórios não seguros para VD a pé. |
Sanglard-Oliveira et al. (2013)2727 Sanglard-Oliveira CA, Werneck MAF, Lucas SD, Abreu MHNG. Atribuições dos Técnicos em Saúde Bucal na Estratégia Saúde da Família em Minas Gerais, Brasil. Cien Saude Colet 2013; 18(8):2453-2460.
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Atribuições dos Técnicos em Saúde Bucal na Estratégia Saúde da Família em Minas Gerais, Brasil. |
Ciência & Saúde Coletiva |
Quantitativo/MG |
Dos 231 TSB participantes, 77,9% realizavam VD's e 15,2% realizaram atividades clínicas nas VD's, sendo o TSB mais um agente multiplicador e educador de saúde, com intervenção direta extraclínica, participando e colaborando na programação das VD's e em ações coletivas de saúde. Os TSBs têm desprendido seu tempo mais em atividades preventivas/coletivas extraclínica do que em atividades assistenciais individuais. |
Colussi e Calvo (2011)3737 Colussi CF, Calvo MCM. Modelo de avaliação da saúde bucal na atenção básica. Cad Saude Publica 2011; 27(9):1731-1745.
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Modelo de avaliação da saúde bucal na atenção básica. |
Cad. de Saúde Pública |
Quantitativo/SC |
11 municípios catarinenses não responderam, e 71 disseram que nenhuma das suas UBS realizou VD de SB para idosos com impossibilidade de locomoção (acamados). A limitação incapacitante não deve ser um fator de impedimento para o provimento da atenção em saúde bucal. |
Szpilman e Oliveira (2011)4040 Sziplman ARM, Oliveira AE. A Percepção dos usuários sobre os serviços de odontologia em unidades de saúde de Vila Velha (ES), Brasil. Espaç Saude 2011; 12(2):28-37.
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A Percepção dos usuários sobre os serviços de odontologia em UBS de Vila Velha (ES), Brasil. |
Revista Espaço para a Saúde |
Qualitativo/ES |
Os usuários relataram alto grau de satisfação com a VD, principalmente a do ACS. Todavia, as VDs não eram realizadas por outros profissionais (médicos, enfermeiros ou dentistas) pela falta de transporte, demonstrando uma barreira no acesso aos usuários que não tinham como chegar à UBS. |
Turrioni et al. (2012)2525 Turrioni APS, Salomão FGD, Monti JFC, Vazquez FL, Cortellazzi KL, Pereira AC. Avaliação das ações de educação na saúde bucal de adolescentes dentro da Estratégia de Saúde da Família. Cien Saude Colet 2012; 17(7):1841-1848.
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Avaliação das ações de educação na saúde bucal de adolescentes dentro da Estratégia de Saúde da Família. |
Ciência & Saúde Coletiva |
Quantitativo/SP |
Dos 3 grupos de adolescentes que participaram observou-se aumento no número de adolescentes que apresentaram gengiva saudável ou inflamação leve nos grupos que receberam VD do ACS capacitado pela ESB e a atividade na escola. Revelou a importância do planejamento conjunto de ações de educação em SB entre os profissionais de saúde e também para uma faixa etária que pouco procura o atendimento odontológico, e que desafia a ESB a sistematizar esse acesso. |
De-Carli et al. (2015)2828 De-Carli AD, Santos MLM, Souza AS, Kodjaoglanian VL, Batiston AP. Visita domiciliar e cuidado domiciliar na Atenção Básica: um olhar sobre a saúde bucal. Saude Debate 2015; 39(105):441-450.
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Visita domiciliar e cuidado domiciliar na Atenção Básica: um olhar sobre a saúde bucal. |
Saúde em Debate |
Quantitativo |
Das 17.202 equipes de saúde que aderiram ao 1º ciclo do PMAQ, quase 100% das EqSF avaliadas realizaram VD. O cuidado no domicílio é realizado por mais de 90% dos profissionais da EqSF, e por aproximadamente 50% dos profissionais da EqSB. Porém, ainda existem desafios a serem superados em direção às mudanças nas práticas das ESB. |
Kobayashi et al. (2015)3232 Kobayashi HM, Pereira AC, Meneghim MC, Ferreira RI, Ambosano GMB. Family risk as adjunct for organizing the demand for oral health service in the Family Health Strategy. Rev Odontol UNESP 2015; 44(2):85-91.
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Risco familiar como elemento para organização da demanda em saúde bucal na ESF. |
Revista Odontol. UNESP |
Quantitativo/SP |
Utilizou-se a ficha A como instrumento na organização da demanda de VD pela ESB de acordo com o risco familiar à doença cárie. As pessoas com risco teriam 2 vezes mais chance de apresentar a doença em comparação às sem risco. |
Maciel et al. (2016)3535 Maciel JAC, Almeida AS, Menezes AKA, Oliveira Filho IL, Teixeira AKM, Castro-Silva II, Vasconcelos MIO, Farias MR. Quando a saúde bucal bate à porta: protocolo para a atenção domiciliar em odontologia. Rev Bras Promoç Saude 2016; 29(4):614-620.
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Quando a saúde bucal bate à porta: protocolo para a atenção domiciliar em odontologia. |
Revista Bras. Promo. Saúde |
Protocolo/CE |
As VDS focavam a educação e promoção de saúde, a motivação para o autocuidado e a estratificação de risco para a intervenção da EqSB. O protocolo contemplou aspectos de saúde geral, adscrição à ESF, informações referentes à saúde bucal, indicação da necessidade de intervenção em domicílio e/ou na UBS e de encaminhamento para o serviço de atenção secundária. O instrumento apresentou boa capacidade de uso no processo de trabalho em SB proporcionada pela integração ensino-serviço, qualificando a VD da ESB. |
Ferraz e Leite (2017)3434 Ferraz GA, Leite ISG. Instrumentos de visita domiciliar: abordagem da odontologia na estratégia saúde da família. Rev APS 2016; 19(2):302-314.
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Instrumentos de visita domiciliar: abordagem da Odontologia na ESF. |
Revista de APS |
Protocolo/MG |
Os protocolos foram pautados em ações de vigilância à saúde e direcionados às VD's para pacientes com deficiências, puérperas/recém-nascidos e acamados. Evidenciou-se a necessidade de sistematização da VD por parte do CD, no estabelecimento de um diagnóstico mais preciso da situação de SB da população da área de cobertura da UBS para reduzir o estoque de necessidades acumuladas em agravos bucais desses usuários. |