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Manganês e doença de Parkinson: uma revisão crítica e novas descobertas

O objetivo desta revisão foi examinar se a exposição crônica ao Mn produz degeneração do neurônio pela dopamina e DP ou se é apenas uma apresentação neuropatológica e clínica diferente. Foram revisados estudos clínicos, de neuroimagens e neuropatológicos disponíveis sobre humanos e primatas expostos ao Mn ou outras condições humanas que resultam em concentrações elevadas de Mn no cérebro. Foi examinada a literatura sobre humanos e primatas e comparadas as mudanças clínicas de neuroimagem e neuropatológicas associadas com o "parkinsonimo" induzido por Mn, envolvendo a degeneração do sistema dopaminérgico nigro-estriatal como no caso da DP. as evidências decisivas mostram que o "parkinsonismo" induzido pelo Mn não envolve a degeneração dos neurônios de dopamina do mesencéfalo e que o dopa-1 não é uma terapia eficaz. Novas evidências estão presentes em um mecanismo putativo pelo qual o Mn pode produzir anormalidades de movimento. A confirmação desta hipótese em humanos é essencial para tomar decisões adequadas sobre o tratamento, planejar estratégias terapêuticas eficazes e estabelecer guias regulatórios.

Gânglio basal; Dopamina; Humanos; Manganês; Desordens de movimento; Neuroimagem; Neurotoxicidade; Primatas; Doença de Parkinson; Estriatal


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