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Configuração das Redes de Atenção à Saúde no SUS: análise a partir de componentes da atenção básica e hospitalar

Resumo

O estudo procura apontar diferentes configurações de Redes de Atenção à Saúde na atenção básica e hospitalar, a partir de características de cobertura, qualidade e resolubilidade nas macrorregiões de saúde. Estudo transversal, utilizou a técnica de análise de cluster e segmentou 103 macrorregiões em distintos perfis de cobertura, qualidade e resolubilidade: grupo 1 (alta cobertura/AB e média/AH; baixa qualidade AB-AH com alta resolubilidade); grupo 2 (alta cobertura/AB e baixa/AH; baixa qualidade AB-AH com média resolubilidade); e o grupo 3 (alta cobertura/AB e média/AH; alta qualidade AB-AH com alta resolubilidade). A cobertura na AB foi classificada como alta para 100% da população brasileira, e na AH, baixa para 9,70% e média para 90,29%. Qualidade/AB-AH é baixa para 58,54% e alta para 41,15%. A resolubilidade é alta para 90,29% e média para 9,70%. No Brasil, verifica-se expansão da cobertura com baixa qualidade/AB, insuficiência de leitos hospitalares e baixa qualidade/AH com alta resolubilidade. Todavia, prevalece alta qualidade AB-AH no Sudeste e no Sul. A estruturação das redes de saúde ainda se configura de baixa resolutividade, demandando estímulos à governança de arranjos interfederativos.

Palavras-chave:
Atenção primária à saúde; Atenção terciária à saúde; Cobertura de serviços de saúde; Qualidade; Acesso e avaliação da assistência à saúde; Regionalização da saúde

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