I. Territorialização e responsabilidade sanitária |
Diagnóstico situacional |
Reconhecimento dos determinantes presentes no território adstrito como indicadores e tencionadores do apoio do Nasf-AB. |
Planejamento com base nos problemas do território |
Produção do cuidado considerando a propositura, execução e plano de avaliação de ações adequadas ao contexto com elucidação do que se espera alcançar, e envolvendo atores sociais. |
Manejo de riscos, de vulnerabilidade e de potencialidades coletivas |
Mapeamento frequente das necessidades de saúde do território, incorporando tecnologias para manejo de riscos e vulnerabilidades reconhecidas. |
Monitoramento e avaliação do processo de trabalho |
Acompanhamento sistemático das atividades, utilização de ferramentas de registros, avaliação, readequação e monitoramento das ações considerando o território. |
II. Trabalho em equipe |
Atuação articulada com a eSF/eAB |
Práticas alusivas ao trabalho em equipe, uso de estratégias de cuidado e adoção de agendas compartilhadas para planejamento e execução de ações de forma dialógica e coletiva. |
Apoio Matricial nas dimensões técnico-pedagógica e clínico-assistencial à eSF/eAB |
Incorporação da educação permanente como ferramenta educacional e transformadora, e prática de atuação compartilhada, com criação de espaços coletivos de discussão e intervenção para usuários e profissionais. |
Gestão de casos complexos com a participação da eSF/eAB |
Agendas de discussão para a elaboração compartilhada do PTS e avaliação de planos de cuidados em saúde e monitoramento de casos complexos. |
III. Integralidade |
Reconhecimento dos pontos das redes de atenção à saúde |
Ações intersetoriais e adoção dialógica de fluxos das redes de atenção à saúde adequados às necessidades dos coletivos, de modo a concretizar a corresponsabilização. |
Desenvolvimento de ações intersetoriais |
Estabelecimento de vínculos com a comunidade e os demais pontos da rede de atenção, atuando na produção de cidadania e de espaços de controle social. |
Avaliação de casos complexos e classificação de risco |
Discussões de casos, a partir de diálogo interprofissional, com classificação de risco e definição de fluxos que subsidiem o encaminhamento e tomada de decisão compartilhada. |
IV. Autonomia dos indivíduos e coletivos |
Acolhimento e escuta qualificada dos indivíduos e coletivos |
Estabelecimento de acolhimento com escuta humanizada e qualificada a indivíduos e coletividades, com foco em situações de risco social ou afetivo-cultural. |
Vínculos solidários e longitudinais |
Participação ativa em espaços de discussão comunitária, com estímulo à gestão participativa, desenvolvimento de atividades culturais, esportivas e de geração de renda na comunidade. |
Estímulo ao protagonismo individual e coletivo na produção do cuidado |
Desenvolvimento de ações para a produção do cuidado e da promoção da saúde, por meio da condução de práticas terapêuticas de autocuidado e qualidade de vida. |