Resumo
O objetivo deste ensaio é apresentar o conceito de corpos diz-sonantes e dar visibilidade a esses corpos no campo da saúde coletiva, a partir de perspectivas anti-coloniais e queers. São corpos muitas vezes considerados dissidentes, cujas existências consideradas abjetas, descartáveis e marginalizadas, pela sociedade neoliberal e necropolítica são apresentadas como outras possibilidades frente às lógicas e estratégias políticas de reprodução hegemônica da vida-capital e nas políticas de saúde. Debate tensionamentos de novas possibilidades e alternativas de modos outros de existências e de mundos inclusivos, em que todas as vidas sejam consideradas, em suas singularidades e diferenças, radicalmente iguais na validação dos seus modos de viver.
Palavras-chave:
Populações minoritárias; vulneráveis e desiguais em saúde; Políticas inclusivas de gênero; Saúde de gênero; Minorias sexuais e de gênero; Valor da vida